terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

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No passado fim-de-semana desloquei-me até à capital para visitar a família, aproveitei, e acabei por levar o material de spinning.
Devido á falta de acesso á internet acabei por apenas conseguir entrar em contacto com o Miguel, e apesar do mau tempo que se fez sentir ainda deu para fazer uma pescaria improvisada.
O mar estava grande e tivemos de nos virar para o Tejo.
Ao chegarmos ao ponto de encontro já o Miguel, o Francisco e o Jorge nos esperavam, a mim e ao Ricardo.
Lá fomos todos atrás do local e depois de algumas peripécias chegamos ao spot.
O Miguel e o Jorge ficaram para trás, montaram uns passeantes e começaram logo a pescar enquanto eu, o Francisco e o Ricardo continuamos a andar e acabamos por nos dedicar aos vinis.
Passado pouco tempo o Francisco apercebe-se que o pessoal já estava a apanhar peixe no outro lado e começamos a recuar.
Quando chegámos ao pé deles já o Jorge tinha feito dois bons peixes de 1kg e tal, que pelo relatado, lhe proporcionaram uns bons momentos, daqueles bem conhecidos por quem pesca á superfície.



Toca de montar os passeantes e começar a lançar para aproveitar aquele momento em que o peixe se encontrava activo.
Entretanto o céu começa a clarear e o peixe começa a atacar menos à superfície, é hora de montar uns jerkbaits. Começo com as da fé mas nada! Até que monto uma amostra com cores mais vivas e quando venho a recupera-la lentamente apenas com toques de ponteira já quase aos meus pés vejo um Robalo de bom porte a atacar a amostra e… falha! E mais dois toques de ponteira e… falha! Deu-me logo aquele arrepio na espinha mas não me pronunciei.
Recolho rapidamente e lanço a amostra na mesma direcção apenas uma meia dúzia de metros e começo a recuperar lentamente… zzzzzzz zzzzzzz, ferro imediatamente o peixe e começo a trabalha-lo, ainda fez o carreto cantar mais umas quantas vezes e vergar a dropshot. Passado pouco tempo já o Miguel o tinha agarrado com o grip, 2kg e pouco.



A minha pesca estava feita e era um bom dia para o Ricardo se estrear, pego na minha cana com a amostra e empresto-lhe. Passado algum tempo já estava ele todo aflito a tentar puxar um peixe enquanto quatro vozes diziam, “calma, calma! Levanta a cana!”



E pronto, mais um viciado!
Continuámos a pescar e ainda deu tempo para o Miguel ferrar um peixe que deu uma luta engraçada mas que já quase em segurança acabou por se desferrar e voltar para casa sem sorrir para a foto.
O Francisco bem se esforçou até ao último minuto, mas acabou por não conseguir esticar a linha, valeu o treino. Ai quando a água aquecer!
Estava assim terminada a jornada, foi uma pescaria bastante divertida e didáctica, em que todos partilhamos e aprendemos qualquer coisa.

A team



Obrigado pessoal pelos bons momentos!
Parabéns Ricardo! Só custa é o primeiro.

Aqui fica um dos releases..



Um abraço e bons releases

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estava difícil!

Entre tantos trabalhos, projectos e exames estava difícil ir ao mar fazer uns lançamentos.
Depois de mais uma directa e consequente conclusão de um trabalho lá fiquei mais folgado e tive tempo de ir lançar umas amostras.
Despachei-me já meio ensonado mas a vontade de ir ver o mar era mais forte e antes do sol nascer já me encontrava no pesqueiro.
Após um ano somente dedicado a esta técnica, comecei a tentar estabelecer padrões de forma a tentar “adivinhar” os dias em que o peixe lá anda, e hoje era um desses dias em que estavam reunidas as condições para o pesqueiro onde me encontrava, a fé era muita.
Começo então a fazer lançamentos: direita, esquerda, meio, direita, esquerda, meio… (não gosto de bater o pesqueiro de uma ponta para a outra, manias!) sempre com a amostra da fé, a que me deu o meu ultimo peixe.
Passados poucos lançamentos dá se um ataque, tento ferrar o peixe mas não consigo, valente, “venceu” e cada um tem o que merece.
Continuo a lançar aleatoriamente para cada lado e onde via as tainhas a “bater” e ás tantas sinto outro puxão na amostra bastante energético, desta vez consigo ferra-lo, fazia uma grande resistência, parecia um bom peixe mas passados poucos segundos estava em terra. Vinha ferrado de lado.
Media á volta de 36cm e como é óbvio depois de posar para a foto foi devolvido ao seu habitat natural.
Insisti mais um bocado mas não senti mais nada..
O cansaço era agora notável e já tinha a minha primeira captura de 2010, já só pensava numa coisa, dormir.




Ficha técnica:
Cana: NBS master class 3m
Carreto: Stradic 5000
Linhas: Whiplash 0,15
Amostra: flashminnow


Um abraço e boas pescarias